Bom pessoal, navegando por esse grande mar chamado internet encontrei essa palestra de conhecimento profundo, bem profundo mesmo sobre Higiene. Pode ter certeza que vale a pena assistir até o final. Figuraça esse Dr. Jajah. Imbatível!

Sempre que viajo, gosto de visitar restaurantes diferentes para apreciar novos sabores. As vezes acontece da comida ser uma merda e no último final de semana isso aconteceu literalmente…

Estava voltando de Maceió com uma turma e decidimos almoçar na Massagueira, no Restaurante Peixe Cheio. Pedimos alguns frutos do mar, comemos, não estava ruim, mas para nossa surpresa ao chegar a conta nos surpreendemos com o ingrediente secreto do camarão, este por sinal escrito com “Z” no final, acho que pra passar a impressão de poder, tipo Dragon Ball Z, Camarão Z…

Conta_massa

Portanto, fica aqui a dica, ao passar pela Massagueira procure o Restaurante Peixe Cheio (do que é cheio, eu não sei).

Olá pessoal. Ultimamente tem acontecido algo relacionado ao São Paulo Futebol Clube, especificamente ao jogador Richarlyson. Tenho acompanhado o time com maior dedicação e tenho notado o quanto esse bom jogador tem sido hostilizado pela torcida “organizada” do time, chamada de Independente. E porque acontece isso? Seria pela qualidade como jogador? Evidentemente que não! Parte de uma visão preconceituosa em torno da suposta orientação sexual do jogador. Sinceramente, pouco me importa a orientação sexual do cidadão, para mim ele está ali para defender o time, e tem feito isso muito bem por sinal, mas mesmo assim essa parte imbecil da torcida continua hostilizando o jogador, chegando a ser vaiada pela outra parte da torcida durante os jogos.

E isso só tem aumentado ainda mais o desempenho e o foco do atleta, já que tem demonstrado um enorme profissionalismo ao não se deixar abater por esse pessoal que esquece o verdadeiro fundamento de se assistir a uma partida de futebol e torcer por um time.

No dia 20 de agosto, o Nando Reis, excelente músico e torcedor fervoroso do São Paulo, escreveu um texto espetacular, no qual apresenta um ponto de vista coerente sobre o assunto e que se torna uma leitura interessante até por quem não torce pelo time, pois apresenta uma análise comportamental interessante, o texto é longo, mas acho que vale a pena. O texto segue abaixo.

Abraço.

Não é de hoje que vêm essas manifestações preconceituosas e intolerantes por parte da torcida do São Paulo contra Richarlyson. O motivo? A suposta orientação sexual do jogador que, segundo seus detratores, não condiz com o padrão de virilidade necessário à arquitetura idealizada por aqueles que desenham o protótipo do jogador.

Seja nas arquibancadas, onde as torcidas uniformizadas omitem o nome do jogador na saudação tradicional que fazem aos atletas que entram em campo, seja nas numeradas, onde a cada eventual erro do bom jogador as ofensas vêm sempre carregadas de veneno homofóbico. Na semana passada o chefe de uma dessas torcidas uniformizadas declarou que algumas atitudes do jogador fora de campo não “pegam bem” para os são-paulinos. Como todos sabem, os torcedores rivais se referem aos tricolores como “bambis”, caracterização agressiva que pretende ridicularizar a torcida com essa associação considerada desprestigiosa dentro do restrito universo mental dos trogloditas. Para esses, “futebol é coisa de macho”.

Como são-paulino, digo apenas que me sinto completamente desincompatibilizado com a rejeição que a torcida tem ao jogador. Não que haja algum tipo de decepção, porque há muito eu já desisti de esperar qualquer coisa dos homens, principalmente quando se reúnem e se manifestam coletivamente. Se a unanimidade é burra, a coletividade é estúpida. Em geral, nos grupos sempre acaba prevalecendo a ideia mais rasa, a superficialidade das opiniões sem autenticidade, dos clichês banais, da incapacidade de um pensamento próprio, da falta de ousadia e da falta de coragem de discordar. Chega a ser engraçado pensar que um bando de seres humanos, covardemente protegidos pelo anonimato da multidão, se deem ao direito de se erguer com bravatas e insultos contra um indivíduo que tem a coragem e a força de não se submeter às convenções. Desses sujeitos diferentes eu gosto, os respeito e admiro.

Na verdade, me sinto desconectado desse tipo de pensamento, desse tipo de atitude, dessa ideia obscurantista que há – e muito – nesse ambiente careta do futebol. Vou ao estádio para me divertir e me emocionar com o meu time, nada mais. Com a torcida, pouco me identifico. Acho que as torcidas são todas iguais, elas agem da mesma maneira tendenciosa e irracional. Os gritos são quase sempre de afrontamento e para hostilizar. Todas as torcidas crucificam os seus “Richarlysons”: ou por serem pretos demais, ou homens de menos, baixos ou gordos, sempre haverá um “defeito” que os acusadores encontram para não olharem para os seus próprios. O incômodo que causa a figura de Richarlyson é emblemático de um dos grandes medos do homem – não ser tão potente quanto desejaria. Na face do camisa 20 do São Paulo, imagino que cada um daqueles que o ofende veja o seu próprio rosto, numa dolorosa e indesejável projeção: os calvos veem ali a juventude perdida com a ausência dos fios de cabelos, os maridos infiéis veem ali sua desonestidade vergonhosa e repetida , as mulheres infelizes com seus corpos veem ali a incerteza de não se saberem admiradas, os insatisfeitos com seus empregos veem ali o temor de não serem tão capazes quanto supunham.

A cada ofensa que é disparada ao jogador são-paulino pela sua própria torcida, fica evidente a dificuldade que existe em aceitarmos aqueles que são diferentes: os extraordinários, os rebeldes, os inconformados, os insubordinados, os que desafiam o senso comum. A mim pouco interessa se Richarlyson prefere peixe ou porco: além do seu competente futebol, sua inabalável conduta me cativa como um admirador ainda maior.

Nando Reis

Fonte: 20/08/2009 – Coluna Boleiros do Caderno de Esportes do Estado de São Paulo.

Vejam o que acontece quando o Tom Cavalcante resolve contar uma piada para a cozinheira Marilene que o acompanha no dia-a-dia. Ela poderia estar matando, roubando, se prostituindo, mas não, ela está enfrentando essa situação difícil. A piada não rouba a cena, mas a Marilene dá um show.

Abraços!

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É de conhecimento de todos que 2009 tem sido um ano terrível para o São Paulo. Apesar de ter iniciado o ano com a moral de um time que carrega o maior número de títulos brasileiros, sendo tri-campeão seguidamente desde 2006. É também o time brasileiro com maior número de conquistas da Libertadores e Mundiais, sendo 3 vezes campeão em cada competição.

Acontece que em 2009 o São Paulo não tem acertado, mesmo com nove contratações até o presente momento, o time não engrenou, não pegou ritmo e perdeu o paulista e em seguida a libertadores, pela quarta vez sob o comando de Muricy Ramalho. A cada derrota, um discurso fatigante dos jogadores, de que o time vai engrenar, de que é um time de chegada, mas até agora não chegamos a lugar algum, e pelo jeito não vamos chegar.

Mas o maior erro do São Paulo neste e que trará conseqüências ruins ao time foi dispensar o maior herói dos últimos anos, o técnico Muricy Ramalho. Isso me deixou extremamente triste e decepcionado. Tudo bem que o Muricy tem um problema com competições mata-mata, não ganhamos nenhuma na era dele. Ele tem esse problema de demorar muito pra acertar o time, mas sempre o faz, e a fórmula deu certo nos últimos três anos, conquistamos o Brasileirão por três anos seguidos, uma dos maiores campeonatos do mundo, senão o maior. Mas aí vem a diretoria e diz, Muricy, você ganhou três brasileiros, obrigado, mas não precisamos mais de você.

Não sou um entendido de futebol, mas tenho acompanhado o São Paulo com carinho e dedicação nos últimos anos, e a era Muricy coincide com esse período da minha aproximação com o time, e o que puder ver nessa temporada, é uma cambada de jogador cheio de estrelismo, que não querem ficar no banco quando estão sendo incompetentes resultando com essa demissão injusta.

Agora temos um grande técnico aí dando sopa para qualquer time contratá-lo e com certeza fazer uma bela campanha. Vamos amargar muito isso.

Não conhecia o novo técnico Ricardo Gomes, mas em minhas pesquisas constatei que se trata de um fulano sem grandes feitos e conquistas. E mesmo assim, não consigo ver nenhum técnico a altura do Muricy.

Espero estar errado sobre o destino de meu time, mas não consigo ver um bom ano para o São Paulo depois disso tudo.

Confesso que fiquei um pouco apreensivo quando fui informado que iria a Brasília para um treinamento no Ministério da Saúde no dia 01 de junho de 2009. Não por ser um dia após a tragédia com o Air France mas sim, pelo fato de estar indo rumo ao berço do crime, onde os homens engravatados costumam passar a mão no que é alheio sem nenhuma punição.

Desembarquei em Brasília por volta das 18h30min. Estava bastante precavido quanto aos homens de terno em carros de luxo pretos com placa do governo, mas foi o dono de outro carro que nos assaltou descaradamente. Nosso grupo era formado por 11 pessoas. Então nos dividimos em três táxis, para fazer o trajeto aeroporto – hotel.

Chegando ao hotel seguiu-se o seguinte diálogo:

Nosso grupo: Quanto foi a corrida?

Taxista: R$ 40,00.

Eu: Eita boba da peste, quanto???

Taxista: R$ 40,00, porque é R$ 33,00 de vocês e R$ 7,00 da bagagem.

Nosso grupo (entreolhando-se e rindo com cara de quem ia levar tromba): Mas não existe cobrar pela bagagem.

Por não conhecermos os costumes de latrocínio locais, pagamos, logo em seguida chegam os outros dois táxis de nossos amigos.

Nosso grupo (para o outro grupo): Quanto custou a corrida de vocês?

Segundo grupo: R$ 33,00.

Nosso grupo: Vocês pagaram alguma taxa de bagagem?

Segundo grupo (com cara de que não estavam entendendo): Não, só os R$ 33,00.

Em seguida ouvimos o cantar dos pneus do nosso taxista que ainda estava no local e em seguida o som do que sobrou da nossa dignidade espedaçando-se no chão.

Chegando ao hotel, precisamente em nosso quarto, descobrimos que a política de subtração é muito forte lá. É de conhecimento geral que em termos de economia é melhor morrer de sede num quarto de hotel do que tomar a água que está no frigobar, pelo alto preço cobrado. E lá, tudo do frigobar além do preço “normal” ainda era cobrado 10% em cima de cada produto. Tudo bem que queiram cobrar essa taxa, mas a minha dúvida é: alguém vai subir e me servir uma água mineral quando eu precisar pra cobrar essa porra de taxa? Sem contar que entre os itens pagos, estavam shampoo e pente, que qualquer motel vagabundo cede de graça.

Por fim, a única coisa aparentemente interessante financeiramente, era o preço do almoço no restaurante situado no próprio Ministério da Saúde e apelidado carinhosamente de Cólera.

Tivemos a oportunidade de na última tarde em Brasília visitarmos a Feira de Importados. O lugar faz você se sentir passeando dentro do Mercado Livre. Tudo que você imaginar está ali fácil, sem imposto e sem direito a pechincha. De lá fomos direto para o aeroporto, nossa viagem de volta foi tranqüila com uma escala (chata) em Salvador, desembarcamos às 23h30min em Maceió.

Timothy Havens, o putão, foi condenado na semana passada a 90 dias de cadeia. ‘Meu marido tirou a arma do coldre e ela disparou’ (geralmente se faz isso quando se quer atirar em alguém), disse Carolyn Havens, o excitante alvo.

Segundo o relatório policial, o homem tinha ido pegar algumas loções, mas, na gaveta, ele encontrou uma arma carregada. E na sequência deve ter pensado: pra ela saber o quanto estou armado, vou chegar em ponto de bala agora.

Os policiais também encontraram vários buracos de balas nas paredes da casa, que foram feitos em diferentes momentos. Creio eu, que aconteceram provavelmente durante as preliminares. No entanto a defesa argumentou que Carolyn Havens tinha dito que o tiro foi um acidente.

Apesar de ter sido condenado a 90 dias de cadeia, Timothy terá que cumprir cerca de um mês de prisão, além de realizar 300 horas de serviços comunitários (não estão inclusos serviços sexuais, por enquanto).

Ou seja, adeus às fantasias sexuais do casal. Em briga de marido e mulher ninguém mete a colher. Isso serve para o seu martelo senhor juiz.

Fonte:http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL1158370-6091,00-HOMEM+E+CONDENADO+POR+ATIRAR+ACIDENTALMENTE+NA+MULHER+DURANTE+SEXO.html

Reforma-Ortografica

Desde o dia 1º de janeiro de 2009, entraram em vigor aqui no Brasil as novas regras ortográficas da língua portuguesa. A reforma visa a simplificação da grafia e a unificação das regras do idioma.

Apesar da reforma atingir apenas 2% da escrita, a taxa de reclamação por ela ter acontecido é bem maior. A reforma mexeu tanto com as pessoas, que até a TV Globo resolveu escalar artistas para dar alguns exemplos das mudanças com situações sem graça e ainda por cima com eles lendo as regras numa tela na frente deles.

Entre as alterações estão a simplificação das regras do hífen, eliminação de consoantes mudas e o abandono do uso do trema, exemplificando, a partir de hoje, nunca, trema na linguiça e demais palavras que usavam o trema.

O engraçado é que geralmente as pessoas que reclamam da reforma, são as que não sabem quase nada de regra ortográfica, e não fará diferença. Na verdade é até bom, porque se um dia elas forem aprender, já estudarão a nova regra.

Aqui, mergulhado na rede, me chegaram alguns pensamentos e passo a compartilhá-los com vocês a partir desta data.

Os pensamentos que me chamaram a atenção e espero que chame a de vocês, já que os compartilho agora, é como pode ser assemelhado o nascimento de um filho ao e de um blog. Nos dois casos, você tem que escolher um nome e se esforçar para lhes dar uma vida decente. Na teoria é parecido, mas é óbvio que se trata de uma comparação flexível, já que pode haver prós aos blogs e contras aos filhos, e vice-versa.

De início, ambos, blog e filho, podem apresentar semelhanças. Digo isso porque, se um filho pode vir ao mundo prematuro, um blog pode nascer imaturo, ambos podem ser normais e até mesmo abortados.

Também, apesar de existirem milhares e milhares de “Josés” no mundo, nada te impede de chamar seu filho de José. Mas, no caso do blog, esse é o primeiro entrave: você tem que ser original.

Outro diferencial é que se você deixar de manter seu blog e esquecê-lo por um tempo ou pra sempre, o conselho tutelar não irá até sua porta.

Por fim, se seu blog um dia tiver 15 anos e gerar um fruto será ótimo, no caso do filho não. Após tantos rodeios, explico o porquê de Conversa na Rede. Quem já teve oportunidade de sentar com outra pessoa numa rede, sabe o quanto é gostoso o clima informal e íntimo que existe, onde a conversa flui solta e despreocupada, e essa é a intenção deste blog. Venham, e fiquem à vontade para uma boa conversa na rede.