quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Homenagem ao Carnaval

Esta Crônica é histórica, fala de um Carnaval vivido em 2005, com vários amigos no Pontal do Coruripe. Fatos hilários, e estórias inacreditáveis rolaram além, é claro, de uma trilha sonora péssima mas todos nós sobrevivemos com ou sem arranhões daquele episódio.

Com vocês a minha Crônica do Carnaval 2005:

Crônica da Mônica
Arapiraca, 10 de Fevereiro de 2005.


UEueueueueueueueueueueueueueueue abre, abre, abre que é sucesso!
Carnaval no planeta Brasil! Alegria doida na cabeça de milhares de pessoas pelo país inteiro. E eu que não sou do carnaval desta vez me juntei aos bons e fui pra perto das franjas do mar pra ver e viver essa alegria.
Cabral, Chibata (Kleber), Cláudia, Danielle, Eu, Emerson, François, Guiné (Anderson), Helder, Isaac, Jean, João Paulo, Kélvia, Leandro, Luana, Luciane, Magnólia, Max, Mônica, Paulo, Sandra, Silvio, Tales, Tony, Wandernilson. Até reunir todo esse elenco foi batalha.
Nos dias que antecederam a viagem, a pauta mudou várias vezes, (uma grade por pessoa ou vinte grades?), (quanto vai ficar o valor?) (quem vai de ônibus,quem vai de moto?)
Desde o início de Dezembro que essa viagem estava sendo preparada. Quando vieram as férias eu e o François fomos até lá pra procurar um lugar que seria o quartel general de nossa nova empreitada, não sabíamos o quanto íamos ter que sofrer ainda por causa disso.
Mas deixando de lado os dissabores, enfim o grande dia da viagem, tava todo mundo em frente à famigerada budega do François. Mais da metade do ônibus ficou tomada pelos colchões, travesseiros, malas, ventiladores, caixas de alimentos e afins...
Spinowfai Ô Ô Ô spinim (aff! Que língua é essa?)
Mais adiante vieram as cervejas, e quando estávamos abastecidos começamos a odisséia que seriam os próximos dias. A cachaça começou na ida, aliás, verdade seja dita a respeito da cachaça que a Cláudia preparou: A bicha dá um fogo!!! Ela foi responsável pelos melhores momentos no trio elétrico, acho que nunca dancei tanto na minha vida. Era efeito garantido. (tenho que pegar a receita).
A casa... bem podemos esquecer a casa neste texto, deu pra passar as noites não foi? Isso porque dormir foi um verbo em desuso em todo o Pontal do Coruripe, no máximo cochilar.
Logo no primeiro dia houve o batismo nas pedras da praia, todos, inclusive eu, cortamos alguma parte do corpo, François, Jean, Silvio, Eu, Tales, e quem mais se aventurou a subir nas pedras.
Em poucas horas percebemos a vocação do Chibata Seca para a sobriedade: nenhuma. Ele com sua elegância de galã de novela mexicana, proporcionou a todos nós momentos inesquecíveis de porres homéricos e fotos comprometedoras, houve quem quisesse afirmar que nosso doce Camarãããããããão gigante é professor de matemática. Não faço comentários a cerca de estudantes de matemática. (motivos pessoais).
No contregum, no contregum, no contregum, no contregum!!!
Outro destaque em nossa caravana foi o moreninho Cabral. Ele inventou algo surpreendente: A coreografia universal. Se a música era samba, nós tínhamos a oportunidade de assistir ao movimento de língua mais sensual já registrado em um carnaval e uma mão que descia voluptuosamente pelo braço de nosso amigo descobridor do Brasil. Se a música era pagode, também a mesma língua, se era forró, lá vinha ele com sua dança, podia mudar a banda, podia mudar o ritmo, mas a dança era a mesma, foi a era Coisinha de Jesus.

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